Implantado há menos de um mês pela Secretaria Municipal de Respeito às Políticas para as Mulheres (SerMulher), o projeto SerMulher Escuta já começa a gerar resultados concretos. Após encontros com marisqueiras de duas colônias de pescadores e com mulheres do bairro Capucho, algumas das demandas apresentadas já estão sendo atendidas.
Uma das solicitações das marisqueiras foi a aquisição de repelentes, já que o ambiente de trabalho é constantemente afetado pela presença de insetos e muriçocas. “Após a escuta com as marisqueiras, conversamos com professoras do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe, que estão desenvolvendo um repelente natural na instituição”, informou a secretária da SerMulher, Elaine Oliveira.
Outro desdobramento importante foi a criação do SerMulher Qualifica, em parceria com a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat). A ação nasceu a partir de um encontro no bairro Capucho, solicitado pela presidente do Centro Comunitário Assistente Social Terezinha Meira. Durante a escuta, as participantes manifestaram interesse em cursos de capacitação. Em resposta, a SerMulher, com apoio da Fundat, passou a oferecer gratuitamente, de 13 a 22 de agosto, o curso de Técnicas Básicas de Crochê, com o objetivo de gerar oportunidades de renda e promover a inclusão produtiva.
“Sou moradora aqui da comunidade e estou fazendo o curso, pois é uma terapia, ajuda muito a gente”, contou a aluna Valdinete Santos.
Na abertura da qualificação, Elaine Oliveira também levou informações sobre o Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização e combate à violência contra a mulher.
“Estamos intensificando as ações do Agosto Lilás e, na manhã desta sexta-feira, estivemos no canteiro de obras da ponte na avenida Paulo Barreto, a convite da construtora responsável, para falar sobre o combate à violência contra a mulher com os homens que trabalham no local. Não adianta apenas empoderar as mulheres, é preciso conscientizar também os homens”, destacou a secretária.